A data marca um grande avanço nas iniciativas dos países em prol da diminuição da produção e consumo de substâncias que afetam diretamente a Camada de Ozônio.
A Terra é revestida por cinco camadas de atmosfera – troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera, exosfera. A camada de ozônio situa-se na estratosfera, a segunda camada, em uma faixa entre 25 e 30 km acima da Terra. A camada de ozônio funciona como um filtro, absorvendo grande parte dos raios ultravioletas. Sem ela, esses raios exterminariam completamente toda a vida do planeta.
Há muitos produtos que são danosos à Camada de Ozônio. Entre eles, estão os óxidos nítricos e os nitrosos, encontrados em equipamentos como exaustores de veículos; o CO2, produzido na queima de combustíveis fósseis; e os gases chamados hidroclorofluorcarbonos ou HCFCs.
Nestes mais de 30 anos após a assinatura do Protocolo de Montreal, a indústria de refrigeração tem feito a sua parte em busca de soluções alternativas aos CFC´s, que trouxessem mais sustentabilidade e eficiência energética para as operações.
Engajada neste propósito e comprometida com a inovação para processos e produtos mais sustentáveis, a Chemours, na época ainda como DuPont, iniciou seu processo de pesquisa e apesar da busca por substitutos adequados ao CFC demandar tempo, a empresa já havia registrado 20 patentes de fluídos refrigerantes sem CFC em dois anos de pesquisas.
Nos anos 90, a Chemours iniciou a produção comercial de uma nova linha de fluidos refrigerantes e tornou-se a primeira a produzir fluidos alternativos a partir do desenvolvimento dos hidrofluorcarbonos (HFCs).
Mesmo com mínimo e zero Potencial de Degradação da Camada de Ozônio (ODP), respectivamente, estas categorias ainda tem alto Potencial de Aquecimento Global (GWP), e são considerados produtos de transição aos CFC´s, na busca por fluídos mais sustentáveis para o planeta.
Em 2016, a indústria ganhou um reforço no incentivo a buscar por essas alternativas mais sustentáveis. Novamente, a Chemours foi pioneira em pesquisa e desenvolvimento de um produto que atendesse ao mesmo tempo a necessidade do mercado e as legislações globais. Assim nasceu a geração HFO também conhecida como hidrofluorolefinas.
Essa categoria de fluído refrigerante, já disponível no mercado sob a marca Opteon™, concentra o equilíbrio ideal entre desempenho, sustentabilidade e segurança, pois propõe ao mercado produtos ambientalmente favoráveis que podem até mesmo reduzir o consumo de energia envolvido na operação de determinados tipos de sistema de refrigeração em ate 12%, dependendo do tipo de fluído utilizado.
Mesmo que os fluídos refrigerantes sejam responsáveis por uma parcela relativamente pequena do total de um país, medidas simples como a troca de um fluido HCFC, como é o caso do R-22, por uma nova tecnologia como os HFOs, já colaboram para a evolução da indústria em direção à sustentabilidade e trazem grande ganho para o país no contexto total das emissões de gases de efeito estufa e na proteção da Camada de Ozônio.
A conscientização sobre a importância da Camada de Ozônio para a preservação da vida da Terra é fundamental. Assim, o dia 16 de setembro se tornou um marco nessa luta.